quinta-feira, 16 de setembro de 2010

A vida começa aos ... 70


Ontem, numa roda de amigos, conheci o Edson, um piloto de aeronaves categoria PPA (que significa piloto proprietário de aeronave). Simpático e bom de papo, ele me contou que vai participar de um encontro de pilotos, no próximo ano, em Orlando, na Flórida/EUA. Detalhe: ele vai pilotando um ultra-leve. Vai voar durante pelo menos 7 horas sobre os oceanos Atlântico e Pacífico, com breves pousos para abastecimento na ilhas do Caribe. O Edson não mora em Rio Preto, mas vem sempre para cá com sua motocicleta 750R para visitar a família. Ele mora (sozinho) em Araguari, no norte do triângulo mineiro. Pergunto se viajar de ultra-leve não é arriscado demais. Ele diz que é mais seguro. Lembro do caso do músico Herbert Vianna, que perdeu a esposa e se tornou cadeirante depois de uma queda, no mar, com ultraleve. "Aquilo foi barbeiragem. Ele deu um looping e quis dar outro, só que estava voando baixo e não conseguiu, caiu", explica. A história do Edson seria comum, de um aventureiro bom vivant, não fosse ele um senhor de 70 anos, ex-fazendeiro e aposentado. Antes de embarcar para a aventura sobre os mares, Edson vai, ainda, percorrer o Nordeste brasileiro. Ele parte, mês que vem, rumo a Porto Seguro (BA), depois segue para o Recife e Maranhão. Dessa vez vai de carro, sozinho. Além de provar que a idade não impede ninguém de viver, o Edson faz parte das estatísticas do novo censo do IBGE, que indica que hoje existem mais homens solteiros que mulheres. Ele está solteiro há 10 anos, depois de ter terminado um casamento de 30 anos e cinco filhos. E viva a liberdade.

Cliente VIP

O promotor Carlos Romani, aquele que propôs o rodízio de veículos em Rio Preto, é adepto do happy hour. Ele adora churrrasquinho com cerveja e vai sempre no açougue Bertin, na rua Marechal Deodoro, que serve o famoso churrasquinho de gato, em mesas na calçada. Romani está sempre por lá, de bermudas, e acompanhado da esposa.

Liberdade vigiada

Jornalistas do Diário da Região estão sendo monitorados. A redação passou por uma reestruturação física e todas as baias onde ficam os redatores foram removidas. Os editores Fabrício Carareto e Rita Magalhães ficam de olho na equipe, que agora tem que se policiar sobre os sites que frequentam e as conversas que mantém ao telefone.

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