segunda-feira, 6 de setembro de 2010

Projeções para Deputado Federal

O blog foi ouvir a opinião de um consultor político, que prefere não se identificar, mas revela e confirma as tendências das pesquisas de bastidores. Na opinião dele, a região de Rio Preto tem dois federais eleitos: Rodrigo Garcia (DEM) e Vaz de Lima (PSDB). O motivo dessa garantia é que ambos tem partido forte, muitos recursos para gastar e base eleitoral ampla, que inclui o Estado inteiro. Ambos devem obter mais de 200 mil votos.

Outros cotados

O ex-prefeito Edinho Araújo, que costuma se autodenominar como cavalo paraguaio, que surpreende na chegada, mais uma vez pode repetir o feito. O analista avalia que ele sai com 60 mil votos de Rio Preto, terá 15 mil votos em Santa Fé do Sul, conseguirá uma expressiva votação na região e ainda terá votos da dobradinha com Itamar Borges na região de Santa Fé do Sul. Precisa de 300 mil votos, mas tem boas chances de chegar. Edinho briga diretamente com Paulo Lima (PMDB-Presidente Prudente).

Manoel Antunes também entra na disputa e deve sair com 40 mil votos de Rio Preto. Seu problema será a região, onde encontra dificuldades. Eleição improvável, de acordo com o analista.

Em risco

Quem está com dificuldades reais é o deputado Vadão Gomes, que precisa contar com a eleição de Paulo Maluf e de Beto Mansur, os grandes puxadores de voto do PP. Sem eles, que estão sob risco por problemas com a lei da ficha Limpa, o PP pode não eleger ninguém ou fazer no máximo um ou dois deputados federais.

Com chances

O ex-promotor e deputado Regis de Oliveira (PSC) é de São Paulo, mas tem base em Monte Aprazível. O nosso analista aposta que ele deve aumentar a votação (teve 48 mil na última) e que tem boas chances de se eleger porque fez uma chapa com bastante candidatos e com bons puxadores de votos. Conhecido como amigo da colunista Cida Caran em Rio Preto, ele pode conquistar o mandato.


O deputado João Dado (PDT) de Votuporanga, também deve aumentar a votação (62 mil na última). Seu partido tem bons puxadores, principalmente Paulinho da Força, o que lhe garante boas chances de se eleger.

Em Catanduva

O médico Sinval Malheiros (PSB)pode vir a ser o primeiro federal por Catanduva. Ele teve 72 mil votos na última eleição e surge como provável eleito. Seu partido tem excelentes puxadores de voto, como Marcelinho Carioca. O partido deve fazer de 6 a 8 cadeiras e ele está na briga por uma delas.

Imprevisível

Está a situação do deputado Júlio Semeghini (PSDB), que tem base em Fernandópolis. Embora tenha a base acossada pelos candidatos descritos acima (principalmente Vaz de Lima) espera-se boa votação por conta da ajuda de seu grande amigo e governador quase eleito, Geraldo Alckmin. Encontra dificuldades porque a chapa dele é dificílima, com muitos nomes fortes. Vai ter que aumentar a votação em outras praças para compensar o território perdido na região.

O deputado Eleuses Paiva (DEM), assumiu como suplente e pode surpreender. Ele teve 79 mil votos na última e enfrenta o mesmo problema de Julio Semeghini, só que em partido diferente. Tem Rodrigo Garcia acossando as mesmas bases partidárias suas na região. Mas tem como contraponto o fato de que melhorou bem a divulgação de sua candidatura entre a classe médica. Porém está numa chapa que apesar de ser a coligação (DEM-PSDB-PPS) que mais fará deputados, tem concorrentes de peso.

Amanhã

O nosso analista dará o quadro da disputa para deputado estadual.

Um comentário:

  1. Enviado por Alexandre Imparato, Diretor do jornal O Estado MS:

    Ellen, tudo bem? Desculpe a intromissão, particularmente eu adoraria que a candidatura do Edinho fôsse, efetivamente, como a corrida de um cavalo paraguaio. Na nota postada em seu blog o termo é usado, a meu ver pelo próprio Edinho, incorretamente,

    Para o jornalista e historiador Mário César Silveira, entretanto, a expressão teria suas origens quando da Guerra do Paraguai, e a imprensa brasileira publicava um jornal chamado Paraguay Illustrado, para denegrir o adversário, criando o estereótipo no século XIX e que ainda se faz presente
    Ainda segundo este autor, o "cavalo paraguaio" é uma expressão originária do Mato Grosso do Sul, que remonta aos tempos da Guerra, quando o Paraguai tomara a iniciativa do combate mas acabou forçado a recuar, até ser totalmente vencido: "Quer dizer, saiu na frente e chegou atrás, implacavelmente derrotado."

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