quinta-feira, 14 de outubro de 2010

Rio Preto em quatro versões


Fernando e seu xodó: um Fusca 1965, que pinga óleo, mas anda muito, segundo ele

O jornalista Fernando Marques prepara o lançamento de uma importante obra para a memória de Rio Preto. Será dia 19 de outubro, às 20h30, no Automóvel Clube. Trata-se da quadrologia “Canções de uma Cidade”, composta dos documentários “Gente de uma Cidade”, “As Cores de uma Cidade”, “As Dores de uma cidade” e “A Verdade de uma Cidade”. Os quatro, produzidos de 2004 a 2009, relatam as diferentes características da vida dos moradores de São José do Rio Preto e os aspectos desconhecidos da cidade.

Vídeo 1

Filmado em dezembro de 2004, no período do Natal, “Gente de uma Cidade” mostra a cidade em um final de semana. Foi feito durante um giro pelo calçadão, pelas lojas, ruas e praças de Rio Preto, onde há moradores indo às compras. De outro lado, há os mendigos, os aposentados e os bêbados que ficam na praça.

Vídeo 2

“As Cores de uma Cidade”, produzido em 2006, mostra o cotidiano do artista plástico Daniel Firmino. Gravado na sua casa, no bairro Cristo Rei, mostra a humildade, a relação familiar e amigos do artista. Firmino é acompanhado desde quando acorda até a produção de um quadro, em que pinta a cidade de Rio Preto.

Vídeo 3

Já o vídeo “As Dores de uma Cidade” (2007) fala sobre o problema da enchente. Com fotos e imagens do acervo de grandes emissoras, conta com a participação do ambientalista Roberto de Carvalho, do jornalista José Luis Rey e do pesquisador Lelé Arantes. Além dos fatos atuais, é mostrada a maior enchente que teve em Rio Preto, no início da década de 1980.

Vídeo 4

Para fechar a quadrologia, “Verdade de uma Cidade” (2009), mostra o outro lado de Rio Preto. Filmado em uma favela, na periferia da zona norte da cidade, relata a pobreza e o descaso daqueles que vivem à margem da sociedade, a falta de infra-estrutura, saúde, e principalmente, alimento.

“Canções de uma Cidade” tem direção, montagem, trilha sonora e narração de Fernando Marques, com fotografia de Toninho Cury, Karfan e Jayme Colagiovanni. Para Marques, esta é sua grande obra. “Acredito que o documentário possa, de certa forma, trazer melhorias para a cidade. Além disso, há o meu trabalho como músico, documentarista e pesquisador da história de Rio Preto”, diz.

Nenhum comentário:

Postar um comentário