Em 1986, visitei Rio Preto pela primeira vez. Era estudante e passei dias maravilhosos na chácara da Mônica Marques, minha companheira de República em Bauru. Foi quando conheci a deliciosa e picante Cuiabana, (que nunca vi igual ainda em outra cidade) e os famosos rachas que os rio-pretenses adoram. Na época a Andaló terminava na altura do Habib´s, e o OVNI era o melhor vídeo da cidade. Influenciada pela minha amiga, conheci o melhor de Rio Preto no período e fui até em um Carnaval no Automóvel Clube (que era bem animado). Não imaginava que iria criar aqui os meus filhos. A cidade é maravilhosa, tem qualidade de vida e oportunidades. Na década de 80, Bauru era maior que Rio Preto e mais desenvolvida, eu queria era migrar para São Paulo. Nunca para o Noroeste do Estado. Nesses anos, Rio Preto evoluiu enquanto Bauru regrediu após eleger prefeitos ora corruptos ora despreparados. Bauru parou enquanto Rio Preto caminha. O Secretário Orlando Bolçone costuma dizer que Rio Preto nunca vai atingir um milhão de habitantes. Ele deve saber o que diz, mas isso não impede que, migrantes como eu, adotem a cidade como sua. Para mim, Rio Preto aos 158 anos continua uma bela surpresa e eu, que vim a passeio, já não sei mais se vou embora um dia.
Comemora
Fernando Marques, responsável pelo Arquivo Municipal, preparou um vídeo sobre os 158 anos de Rio Preto, que vai ao ar amanhã, pelo Canal 16. É um documentário com 4 horas de duração que vai ser exibido intercalado na programação do dia. Ele traz fatos históricos e deve mostrar a evolução da cidade nesses 158 anos.
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